Startups do Sudoeste começam programa para entrada na Europa

O mercado nacional tem muito potencial para crescimento, mas a possibilidade de abrir fronteiras é muito interessante.

Patrícia de Oliveira. 30 de novembro de -1

 A startup beltronense BBA (Brazilian BioActives Extratos Naturais), residente no Ciklo hub de inovação da Associação Empresarial de Francisco Beltrão (Acefb), participou terça-feira, 25 de janeiro, do programa “Startup PR Internacionaliza Brasil – Estônia”.

 

Além da BBA, participam do primeiro evento realizado em Pato Branco outras quatro startups do Sudoeste do Paraná selecionadas: Smartcon e Eyhe, de Pato Branco; LeadFinder e Azagros, de Dois Vizinhos. Tanto a BBA quanto a LeadfFinder são residentes no Ciklo hub de inovação da Associação Empresarial (Acefb). A iniciativa do Sebrae Paraná prepara cinco empresas visando abrir portas do mercado europeu via Estônia.

 

O encontro foi realizado de forma híbrida, com as participações remotas do ministro conselheiro Paulo Roberto Palm (encarregado de Negócios na Embaixada do Brasil em Talin, capital da Estônia) e de Julio Cezar Agostini, diretor de Operações do Sebrae Paraná. Na reunião, foram apresentados a agenda de trabalho e os três mentores: Raphael Fassoni, cofundador do Estonia Hub e um dos idealizadores do programa; Ygor Moreira, também do Estonia Hub, mentor de marketing; e Eduardo Levenfeld, diretor do Bitperk, mentor de produto.

 

A Estônia está localizada no Norte europeu e é considerado um celeiro de unicórnios. Os unicórnios são as startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. Julio Cezar Agostini explica que fomentar as startups do Estado é uma das principais iniciativas do Sebrae Paraná. Segundo o censo divulgado no final de 2020, há 1.434 startups paranaenses.

 

“Cinco startups do Sudoeste, mais amadurecidas, foram selecionadas em edital para processos de internacionalização. Editais como esse do Sudoeste são fundamentais para inserir pequenas empresas inovadoras paranaenses no mercado internacional”, frisa Julio. De Talin, capital da Estônia, o ministro conselheiro Paulo Roberto Palm relatou algumas experiências de sucesso realizadas nos últimos anos, como o programa Diplomacia da Inovação e as missões técnicas do Sebrae Paraná.

 

*Portas para a Europa*

Raphael Fassoni, do Estonia Hub, adianta que o programa tem dois meses de duração, de forma remota, com 12 mentorias divididas em três temas: vendas; marketing; e desenvolvimento de produto. Ao final, a startup de melhor desempenho participará de uma missão técnica na Estônia, durante 20 dias, e abertura da empresa naquele país.

 

“Além de preparar as startups, serão mapeados quais os países com maior potencial de mercado para cada uma e o que precisa ser ajustado nos produtos. Além da Estônia, mercados da França, Espanha, Alemanha e Reino Unido, também serão analisados”, comenta Fassoni, que mora na Estônia.

 

Juliano Chiapin, um dos sócios da Smartcon, empresa de Pato Branco que desenvolveu a Smart School, ferramenta de comunicação e gestão educacional, espera saber mais sobre os caminhos para a internacionalização.

 

“O mercado nacional tem muito potencial para crescimento, mas a possibilidade de abrir fronteiras é muito interessante. Entendemos ter um produto maduro e a oportunidade de conhecer um novo mercado, em uma ação do Sebrae, parceiro sempre benéfico para nós”, comenta Juliano.

 

A BBA (Brazilian BioActives Extratos Naturais), de Francisco Beltrão, exportou o primeiro lote de um produto natural à base de arnica do mato para os Estados Unidos nesta semana. Leonardo Garcia Velasquez, sócio da empresa, salienta que a Estônia é um país com relação muito próxima das startups. “Essa relação com as empresas gera muito interesse. Participar do programa vai nos permitir conhecer melhor a realidade de lá e como o mercado europeu enxerga os bioativos de plantas medicinais e as perspectivas de futuro”, resume Leonardo.

 

“O grande papel do Ciklo é fazer conexões. E o Ciklo tem uma grande parceria com o Sebrae, entidade que está organizando esse programa de apoio à internacionalização. O Sebrae veio até o Ciklo e analisou quais eram as startups ligadas a ele e que estão no momento participando desse processo de internacionalização. É o papel do Ciklo, de gerar conexões, ajudando essas startups a crescerem e se desenvolverem”, analisa Rafael Menegotto, vice-presidente da Acefb para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Fonte: Das assessoria/Sebrae e Acefb

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